segunda-feira, 12 de março de 2012



DIALOGANDO COM MAMÃE E PAPAI

Não permita que eu leve brinquedos para a escola sem a permissão da professora.

Meus objetos de “ouro”, deixe sempre em casa, pois eu posso perder.

Não falem de meus problemas na minha frente.

Ensinem-me a ser bastante assíduo e a chegar pontualmente na escola.

Não devo me adiantar, pois a minha “tia” pode não ter chegado; nem me atrasar, pois perderei o início das atividades.

Mandem avisar com antecedência quando eu tiver de faltar.

Não deixem de me buscar na hora certa, pois, se me sentir abandonada, posso ter medo de voltar à escola.
Sempre que possível um de vocês esteja em casa quando eu chegar.

Arranjem um lugar só pra eu guardar meu material; permitam que eu assuma minhas primeiras responsabilidades.

10° Não deem muita importância ao fato de minhas “lições” não serem perfeitas, mas sim à forma de conceitos e hábitos que estou adquirindo.

 11° Meu progresso e o do meu vizinho ou mesmo do meu irmão ou irmã não devem ser comparados, pois sou uma pessoa com características próprias.

12° Sejam bondosos com minha “tia”, contem-lhe o que ela precisa saber a meu respeito, para que ela possa me compreender melhor.

13° Falem sempre da minha escola com carinho.

14° Não discriminem se eu ainda não fizer muita coisa; não caçoem de meus enganos: valorizem, antes de mais nada, meus esforços.

15° Perguntem-me o que fiz na escola, encorajem-me, sem insistir, para que eu conte algo. Mostrem interesse sincero por tudo quanto eu relatar.

Estes lembretes são a chave para o meu desenvolvimento de Crescer Sabendo Ser.


Equipe Cantinho da Alegria.

Escola e Família  

Espera-se muito do professor. Ate onde vai nossa responsabilidade e começa a dos pais?

Muitas vezes, por não ter clara essa divisão, a escola terceiriza problemas aos pais, e vice-versa, o que era sentimentos de impotência e sobrecarga em ambos os lados. Os papéis dos educadores e da família são complementares, porém distintos. Em casa, há uma relação de autoridade entre pais e filhos. A criança possui também uma posição privilegiada e, por mais que se comportem mal, os relacionamentos se mantêm. Na escola, o cenário muda. O aluno se torna mais um integrante do grupo, aprende a lidar com novas regras, experimenta conflitos e percebe que as relações dependem de suas ações. Além do conhecimento, a criança deve adquirir na escola competência indispensável para o convívio em sociedade – dificilmente obtidas em família.
Cabe a nós, educadores, contribuir para esse aprendizado e buscar maneiras de lidar com os conflitos inerentes ao processo. Isso requer boa formação, estudo coletivo, envolvimento da equipe, reflexão, avaliação e aperfeiçoamento. Só assim nos sentiremos amparados e seguros para atuar no dia a dia. O fracasso da Educação familiar não pode significar também o insucesso da escola.
Não podemos depender do bom desempenho dos pais para educar nossos alunos para a vida em uma sociedade democrática, mais equilibrada e justa e nem esperar estudantes ideais como um pré-requisito para obter êxito.


“A família educa para a vida privada e a escola prepara para a coletiva”. São espaços educativos distintos.”
  
 reportagem  revista "Nova Escola"


As primeiras palavras,
muito além do Gugu Dadá.

"Quando as crianças começam a falar, a interação com
Cândido - Maternal I
os educadores ganha ainda mais importância para
que a oralidade seja desenvolvida adequadamente".


Na fase até os 3 anos, em que a fala tem um grande desenvolvimento, os educadores devem ser cuidadosos  nos exemplos que transmitem a elas.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, publicado pelo Ministério da Educação (MEC), indica que um dos objetivos dessa etapa da escolaridade é ampliar a fala da criança em contexto comunicativo para que ela se torne uma falante competente.
“A comunicação oral ocorre a todo momento no espaço educativo, e não apenas durante as atividades coletivas”.

Frases como “Perfessola, posso sê o ajudante de hoje?” e “Não tucigo pegá o biquedo” são comuns na sala de aula.

Logo após os pequenos se expressarem dessa forma, o correto é: educadores e/ou pais se expressarem corretamente com perguntas ou respostas.

Os erros mais comuns:
Ø Considerar o berçário um lugar de silêncio. É preciso conversar com os bebês. Eles são interlocutores ativos.
Ø Usar diminutivos e infantilizar expressões. As crianças compreendem se você falar normalmente com elas.
Ø Prestar atenção apenas na fala dos pequenos. Gestos e atitudes também indicam o que a turma quer dizer a você.
Ø Restringir-se a palavras próprias da primeira infância. Diversifique o vocabulário para desenvolver a oralidade.
Ø Agir antes de a criança falar. Ela deve se esforçar para a comunicação acontecer.

Reportagem revista "Nova Escola".